A Revisão do Movimento Moderno? Arquitetura no Rio Grande do Sul nos anos 1980
Pós-modernismo Rio-Grandense na década de 80: outros caminhos da Arquitetura Brasileira Contemporânea
Quando recebi o convite de Sérgio M. Marques para escrever este prefácio senti-me, além de honrado, um tanto preocupado.
O trabalho de Marques versa sobre um período da arquitetura brasileira - os anos 80 - no qual participei como protagonista de eventos culturais, acadêmicos e profissionais, que tiveram um impacto sobre a produção arquitetônica no país. Estaria, assim, numa posição adequada para escrever, de forma isenta, um prefácio de um livro que versa sobre aqueles anos? Assumindo esse risco, desculpo-me com o leitor por alguma tendenciosidade desse pequeno texto introdutório que possa turvar o importante trabalho aqui publicado.
É importante lembrar que o país viveu, naquele período, uma difícil transição política, que resultou na volta à democracia após duas décadas de governos militares, de direita. A crise econômica assolou o país de forma bastante aguda, com os efeitos tardios da crise energética do petróleo afetando uma produção industrial viciada pela reserva de mercado. A crise somou-se ao crescimento demográfico ainda intenso e ao agigantamento das áreas metropolitanas. O Estado brasileiro, endividado e ainda o ineficiente proprietário de mais da metade da economia nacional, cessou de investir, na mesma proporção e intensidade, na necessária infraestrutura social e urbana. Ao mesmo tempo, mudanças institucionais permitiram a verdadeira “explosão” de universidades que, no caso da arquitetura e urbanismo, significou a banalização do direito ao exercício profissional, com reflexos sérios sobre o mercado de trabalho. A crise do Estado, das metrópoles, do meio ambiente, como do próprio ensino, trouxe, para quem iniciava o exercício da profissão naqueles anos desafios muito sérios.
Ao mesmo tempo, teorias que incitavam ao descrédito das premissas conceituais e modelos operacionais do racionalismo funcionalista, eixo central do modernismo (vindas dos países mais avançados, via obras e textos de arquitetos como Louis I. Kahn, Robert Venturi, Aldo Rossi, Mario Botta, Charles Jencks, Paolo Portoghesi e Michael Graves, entre muitos outros), nos levaram a crer que o caminho mais correto para a arquitetura contemporânea seria uma contextualização maior dos projetos, um respeito às práticas sociais e culturais, um reconhecimento das pré-existências urbanas, um cuidado maior com o clima e o conforto ambiental, o uso de tecnologias mais acessíveis e intensivas de mão-de-obra. Além disso, outros fatores se indispunham com os preceitos modernistas de eficiência, funcionalidade, liberdade plástica e de rúptura com as tramas urbanas tradicionais das cidades existentes.
Um período bastante fértil de discussão, re-avaliação de modelos, de abertura para um pluralismo de linguagens e de posicionamentos conceituais caracterizou essa década que, em termos disciplinares e culturais, não pode certamente ser considerada “perdida”, como ocorreu nos planos econômico e social. Diria até que o enfraquecimento da atividade econômica do estado permitiu que a arquitetura de linha modernista sofresse um certo hiato produtivo, que oportunizou que “outras” produções aparecessem, especialmente no setor privado que, a partir dessa década, começou uma maior participação na vida nacional. Esse processo culminaria no projeto neo-liberal da década seguinte, quando o país abriu mão das reservas de mercado e iniciou uma participação corajosa no contexto do mundo globalizado, porém com sérios problemas de adaptação ao novo regime de competição global.
Esta produção “alternativa”, alimentada pelo pós-modernismo europeu e norte-americano, mas também por outros movimentos, como o desconstrutivismo e o minimalismo da segunda metade da década de 80, traria ao país uma diversidade de produtos arquitetônicos, parcialmente registrada pela exposição “Arquitetos Brasileiros”, realizada no IFA - Institut Français d’Architecture em Paris, em 1987. Naquela exposição era possível perceber a coexistência de tardo-modernismos, com exemplos de regionalismo, neo-vernacular, contextualismo, neo-ecleticismo e minimalismo, que, com a exceção do desconstrutivismo (uma linha de pesquisa arquitetônica até hoje pouco explorada no Brasil em função talvez, das dificuldades técnicas e financeiras), espelhavam a própria diversidade da produção internacional.
Essa produção, abrigada pelo Multiparadigma Pós-funcionalista, como batizado pelos arquitetos e professores do Politécnico de Milão, Gabriella Padovano e Cesare Blasi, os mesmos defensores do Paradigma da Complexidade, em 1991, em seu Teorie di Pianificazione e Progettazione (hoje popularizado por teóricos como o próprio Jencks em seu The Architeture of the Jumping Universe de 1997). Tal paradigma tornar-se-ia a principal referência internacional na arquitetura e urbanismo da década de 90.
Poucos anos antes, em 1984, uma outra exposição importante, realizada no Deutsches Architekturmuseum de Frankfurt, com o título Die Revision der Moderne- Posmoderne architektur - 1960 - 1980, cuja introdução ao catálogo foi assinada por Heinrich Klotz, já apresentara, de forma exemplar, os melhores momentos dessa revisão crítica da arquitetura moderna, que abriria o caminho para o novo paradigma da complexidade, com obras que incluíam o neo-historicismo Rossiano e os primeiros passos de Rem Koolhaas e de seu OMA - Office for Metropolitan Architecture, cuja influência teórico-prática tornar-se-ia preponderante a partir da segunda metade da década de 80, para exercer uma grande influência global na última década do agitado século XX.
No Brasil, exemplos de arquiteturas pós-modernas foram aparecendo a partir do final da década de 70 e início da década de 80, tendo como produção nacional de maior destaque a obra de Severiano Porto na região amazônica e o neo-ecleticismo formal dos arquitetos mineiros Éolo Maia, Jô Vasconcellos e Sylvio E. de Podestá. Trabalhos isolados de evidente conteúdo revisionista ocorreram em vários estados brasileiros, com algum interesse nas obras de contextualismo urbano realizadas pelo meu escritório, a Padovano & Vigliecca Arquitetos e por arquitetos como Luis Espállargas Gimenez, Jorge Konigsberger e Gianfranco Vannucchi, entre outros, em São Paulo, e Luís Paulo Conde e Paulo Casé no Rio de Janeiro. Uma outra vertente, mais abstrata, reconhecia a influência do arquiteto nova-iorquino Peter Eisenmann, em trabalhos como os realizados em São Paulo por Anne Marie Sumner.
A tentativa de mapear e discutir esta produção coube a arquitetos que iniciaram, nas revistas, uma linha importante de critica à arquitetura, como Ruth Verde Zein, Ana Luiza Nobre e Hugo Segawa, entre outros.
Este trabalho de Sergio M. Marques resgata a significativa contribuição rio-grandense a esse interessante momento “multi-paradigmático” que representa a arquitetura brasileira na década de 80. Elaborado de forma competente e bem documentada, este livro ajuda a entender os interessantes caminhos pelos quais se instaurou, principalmente em Porto Alegre, uma discussão crítica sobre os conceitos e práticas da arquitetura moderna no Brasil, que acompanharia movimentos semelhantes ocorridos em outros grandes centros urbanos do país, constituindo-se num processo de revisão de um eixo produtivo que havia destacado os arquitetos brasileiros no cenário internacional, especialmente nas décadas de 40 e 50, até a construção de Brasília, no início da década de 60.
Emergem e são reconhecidas as contribuições de personalidades importantes da nossa arquitetura, entre os arquitetos e professores gaúchos com seus notáveis esforços em atualizar o ensino da arquitetura e do urbanismo. Emerge também uma constelação de jovens profissionais, cujos esforços de seguir a discussão pós-moderna internacional dão continuidade aos dos modernistas “em transição” para o pós-moderno, na busca da qualidade consciente em seus projetos e obras, com intenso significado para a cultura local.
Cabe aqui também ressaltar a abertura dos arquitetos e professores rio-grandenses em relação a essa cultura universal, através de seminários, workshops e encontros com pensadores e profissionais estrangeiros, oriundos de vários países da América Latina, da Europa e América do Norte.
Mesmo que os resultados sejam pouco expressivos em termos quantitativos e, em alguns casos explicitamente influenciados por projetos e obras realizadas por outros autores, é de se ressaltar a atualização teórica e a qualidade e riqueza das soluções espaciais e técnicas construtivas utilizadas pelos arquitetos do Rio Grande do Sul, que geraram obras interessantes e de referência no contexto nacional, além da participação de destaque nos concursos nacionais de arquitetura e nas premiações profissionais e estudantis, duas frentes que ganharam impulso na nova onda democratizante que varreu o país, durante a “primavera brasileira” que seguiu o “longo e tenebroso inverno” da ditadura militar.
Assim, podemos apreciar, nas páginas que seguem, alguns dos melhores momentos dessa transição para o “Paradigma da Complexidade” em solo rio-grandense. Obras e projetos que atestam a atualização teórica, o profissionalismo e a seriedade com que alguns dos melhores arquitetos do Rio Grande do Sul enfrentaram suas atividades projetuais, na agora nem tão longínqua década de 80.
É, assim, importante que esta “outra” produção de arquitetos brasileiros, se some, em termos editoriais, às importantes contribuições à cultura nacional dos mestres do modernismo brasileiro, nas obras e pensamento de Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Roberto Burle Marx, Rino Levi, João Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi, João Filgueiras Lima, Fábio Penteado, Joaquim Guedes e Paulo Mendes da Rocha, alguns dos arquitetos brindados, na última década, por belas publicações, que fazem justiça aos seus indiscutíveis méritos no cenário global da arquitetura brasileira contemporânea.
Esta produção editorial ajudar-nos-á, certamente, a melhor entender os diversos caminhos da produção nacional, suas raízes históricas e culturais, seus sucessos e fracassos, para que possamos continuar a acreditar no papel significativo que a arquitetura, ao unir arte e ciência, pode desempenhar para atingirmos níveis mais elevados de qualidade de vida, em nossa sociedade como um todo e em suas cidades e espaços construídos.
No atual contexto, bastante confuso em que a qualidade sofrível da arquitetura praticada no país, vem se caracterizando por uma importação de projetos estranhos à rica cultura e experiência local e por neo-histonicismos banais, promovidos pelo mercado imobiliário, o trabalho de Sergio M. Marques apresenta a única saída sensata: acompanhar o desenvolvimento universal da arquitetura com profundo conhecimento das raízes, limitações e potencialidades de um pais continental e de sua riquíssima diversidade regional, como o Brasil, através da documentação, da discussão e, agora, da divulgação de sua melhor arquitetura.
São Paulo 27 de maio de 2002.
Prof. Dr. Arq. Bruno Roberto Padovano
LIVRO A Revisão do Movimento Moderno? Arquitetura no Rio Grande do Sul dos anos 1980
Autor
Sergio M. Marques
Publicação baseada na Dissertação de Mestrado
“Tendencias da Arquitetura Contemporânea no Rio Grande do Sul: Mudanças de Paradigmas nos anos 1980" com orientação de Elvan Silva (UFRGS). Banca: Roberto Padovano (FA/USP), Edson Mahfuz (UFRGS), Fernando Fuão (UFRGS) avaliada com Distinção e indicação para publicação;
Lançamento na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Ritter dos Reis em 24/10/2002; Feira do Livro - Porto Alegre ,2002; XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos - Rio de Janeiro, 2003; IV FECON - Teresina do Piaui, 2003.
Prefácio:
Roberto Padovano (FA/USP)
Apresentação:
Sergio M. Marques
Edição
Editora Ritter dos Reis
Patrocinador Cultural:
Curso de Arquitetura e Urbanismo Ritter dos Reis, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul – CREA-RS, Livraria do Arquiteto, Maneco Livraria & Editora.
Incentivo à Cultura: Governo do Estado do Rio Grande do Sul – Lei de Incentivo à Cultura, Construtora PREMOLD.
Apoio:
Faculdade de Arquitetura – UFRGS, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROPAR, Instituto de Arquitetos do Brasil – Direção Nacional, Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento RS.
Ritter dos Reis
Diretor Geral
Flávio D´Almeida Reis
Coordenação Administrativa
Ivelone Nagel Reis
Coordenação de Extensão Universitária
Jane Narvaes Bestetti
Coordenação da Edição
Sergio M. Marques
Revisão Geral e Produção
Julio Caetano da Silva, Wilson Matuela
Projeto Gráfico
Sergio M. Marques
Editoração Eletrônica e Tratamento de Imagens
Julio Caetano da Silva, Vilson Matuela, Guilherme Werle, Luciane S. Kinsel, Taís Schen
Capa
Sergio M. Marques
Apresentação
Os acontecimentos das últimas décadas no campo das ciências humanas, da tecnologia e das artes, trouxeram uma profunda revisão de valores e paradigmas, provocando mudanças substanciais no cenário contemporâneo. A arquitetura freqüentemente tem sido um território privilegiado para esses acontecimentos, quando não, sua própria origem. Notadamente, a revisão crítica do Movimento Moderno no panorama internacional, já há pelo menos 40 anos e as novas experiências realizadas sob o signo do pós-modernismo têm sido o palco preferencial dessas mudanças.
Este trabalho, aborda o contexto da arquitetura no Rio Grande do Sul, durante a década de 1980, dentro desse cenário mais amplo e de um enredo particular, consubstanciado pelas particularidades regionais e protagonizado pelos personagens locais. Objetiva trazer uma reflexão crítica a respeito da produção arquitetônica, face ao momento de revisão, de experiências e de mudanças em relação à arquitetura moderna aqui praticada. Com uma análise de caráter, em parte historiográfico, em parte crítico, em relação à arquitetura gaúcha recente, pretende contribuir para uma visão conjunta do período e compensar a escassez e dispersão de registros bibliográficos a respeito da arquitetura contemporânea no Rio Grande do Sul.
Esse universo recente, apesar da pluralidade, proliferação de idéias, proximidade temporal, diversificação de personagens e arquiteturas, já permite, uma visão pautada por um certo distanciamento, trazendo para estudo um período culturalmente efervescente, rico em eventos, debates e reflexões sobre a arquitetura, que colocou novos paradigmas em cena e que ainda não se encerrou.
Los acontecimientos de las últimas décadas en el campo de las ciencias humanas, de la tecnología y de las artes, trajeron una profunda revisión de paradigmas, provocando cambios substanciales en el escenario contemporáneo. La arquitectura frecuentemente ha sido un territorio privilegiado para estos acontecimientos, cuando no, su propio origen. Notadamente, la revisión crítica del Movimiento Moderno en el panorama internacional, ya hace por lo menos 40 años y las nuevas experiencias realizadas bajo el signo del pos-modernismo ha sido el palco preferencial de estos cambios.
Este trabajo, aborda el contexto de la arquitectura en Brasil, durante la década de 1980, dentro de este escenario, más amplio y de un enredo particular, consubstanciado por las particularidades regionales y protagonizado por los personajes locales. Objetiva traer una reflexión crítica a respecto de la producción arquitectónica, debido al momento de revisión, de experiencias y de cambios con relación a la arquitectura moderna aquí practicada. Con una análisis de carácter, en parte crítico, con relación a la arquitectura brasileña reciente, pretende contribuir para una visión conjunta del periodo y compensar la escasez y dispersión de registros bibliográficos a respecto de la arquitectura contemporánea en Brasil.
Este universo reciente, a pesar de la pluralidad, proliferación de ideas, proximidad temporal, diversificación de personajes y arquitecturas, ya permite, una visión pautada por un cierto distanciamiento, trayendo para estudio un período culturalmente efervescente, rico en eventos, debates y reflexiones sobre la arquitectura, que colocó nuevos paradigmas en escena y que todavía no se encerró.
The events of the last decades in the fields of human sciences, technology and the arts have brought about a profound revision of values and paradigms, provoking substantial changes in the contemporary scenario. Architecture has often been a privileged territory for these events, if not its own origin. Notably, the critical revision of the Modern Movement on the international scene, for at least 40 years, and the new experiences carried out under the sign of postmodernism have been the preferential stage of these changes.
This work deals with the context of architecture in Rio Grande do Sul, during the 1980s, within this broader scenario and a particular plot, embodied by regional particularities and played by local characters. It aims to bring a critical reflection about the architectural production, in view of the moment of revision, of experiences and changes in relation to the modern architecture practiced here. With a somewhat historiographical character analysis, in relation to recent Gaucho architecture, it intends to contribute to a joint view of the period and compensate for the scarcity and dispersion of bibliographic records regarding contemporary architecture in Rio Grande do Sul.
This recent universe, despite the plurality, proliferation of ideas, temporal proximity, diversification of characters and architectures, already allows a view guided by a certain distance, bringing to study a culturally effervescent period, rich in events, debates and reflections on architecture , which has put new paradigms on the scene and is not yet closed.
Sergio M. Marques, 1996
Lançamento no XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos, Rio Centro, RJ, 2003. Com Alberto Xavier e Angelo Arruda
Lançamento durante a IX FECON, Teresina - PIauí, 2003. Com Sergio Magalhães
Viagem a Belo Horizonte, 1996. Da esquerda para a direita: Gustavo Penna, Eólo Maia, Sergio Marques, Sylvio Podestá. Em pé: João Diniz e Veveco Hardy
Lançamento na FAU UniRitter. Com Luciana Miron, Adriana San Martin, Iran Rosa, Cícero, Andreia Machado, Cristiano Kunze e Daniel Pitta. 24 de Outubro de 2002.
REFERÊNCIAS
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